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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Nova droga se mostra promissora contra câncer de pele


 O medicamento tem como objetivo combater o carcinoma de células basais

Um remédio aprovado recentemente nos Estados Unidos apresentou resultados promissores contra dois tipos de câncer de pele, revela um estudo publicado nesta quarta-feira no New England Journal of Medicine.
O Erivedge (vismodegib), fabricado pela Genentech, filial americana da suíça Roche, foi aprovado pela Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) em janeiro passado.
O medicamento tem como objetivo combater o carcinoma de células basais, que é a forma mais comum de câncer de pele do mundo.
Segundo dois estudos publicados no New England Journal of Medicine, o medicamento ajudou vários pacientes que sofriam de duas incomuns variantes do carcinoma de células basais: o carcinoma de células basais em etapa de metástase e a síndrome Gorlin, também conhecida como síndrome basal celular Nevus.
Não há qualquer outro tratamento conhecido para a síndrome Gorlin, que afeta uma a cada 50 mil pessoas e supõe constante crescimento do tumor, que geralmente não é fatal, mas exige cirurgias frequentes.
As pessoas com síndrome Gorlin que tomaram vismodegib desenvolveram uma média de dois tumores por ano, contra os 29 novos tumores surgidos nos pacientes que tomaram placebo, destaca o estudo.
Nos casos de pessoas com câncer de célula basal em estado de metástase, o estudo mostrou que 30% de um grupo de 33 pacientes respondeu ao tratamento com uma redução dos tumores.
"É um dia importante para os pacientes com carcinoma de células basais (...) e o maior avanço já visto na terapia desta enfermidade", afirma o editorial de John Lear, consultor para dermatologia da Manchester Royal Infirmary, na Grã-Bretanha.
A droga apresenta efeitos colaterais, que incluem perda de paladar, queda de cabelo e cãibras, o que fez muita gente abandonar o estudo.
"Os efeitos colaterais são consideravelmente frequentes, o que resulta em uma elevada taxa de descontinuidade (...) e estes níveis serão, provavelmente, maiores na prática clínica", estimou Lear.

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